
Para quem você escreve? Como você escreve? Por que você escreve?
Juntar letras, frases, parágrafos... Será tudo isso uma questão de pura técnica? Quantas vezes escrevemos sem prestar atenção realmente? Quantas vezes lemos por “impulso dos mais vendidos”?
O caderno Mais da Folha de São Paulo publicou uma matéria especial sobre escritores e a ascensão de oficinas literárias no Brasil. O quer que se escreva traduz muito mais do que o conteúdo que deixamos explícito. Em cada palavra revelamos um pouco de nosso íntimo, de nossos gostos, daquilo que lemos, ouvimos, estudamos.
Pequenas dicas podem nos ajudar a potencializar o poder da escrita e da leitura, foi o que me chamou a atenção na matéria da Folha, onde os escritores Luiz Antonio de Assis Brasil e Marcelino Freire relembraram algumas regras básicas de leitura e escrita. Como o caderno Mais não está disponível no site do jornal, compartilho aqui com todos com não leram.
“Use em abundância o ponto final”
Luiz Antonio de Assis Brasil – Especial para a Folha
- Para ler
1. Ignorar os best-sellers, por maior que seja a tentação. Deixe passar cinco anos. Se o livro ainda respirar bem, pode investir.
2. Ler com desconfiança o que lê. Se o livro resistir a essa leitura, é porque é bom.
3. Ler com um lápis na mão. E usá-lo.
4. Conhecer pessoalmente o escritor só depois de ler o livro; caso contrário, a figura do escritor ficará colada ao texto, como um fantasma.
5. Ler edições que tenham bom gosto. Uma edição amadora piora dramaticamente o livro.
- Para escrever
1. Dedicar mais tempo à leitura do que à escrita.
“Desconfie das dicas que lhe dão”
Marcelino Freire – Especial para a Folha
- Para ler
4. Livro não é para ser entendido, é para ser sentido.
5. Desconfiar das dicas que te dão.
- Para escrever
Bom, vale a penar pensar sobre, e desconfiar de tudo isso.
Na próxima posto as "dicas" de Luís Augusto Fischer.
Até mais,
Gabi.
Grandes dicas!
ResponderExcluir